terça-feira, outubro 22, 2002

"Cuide do seu nariz Você fala demais Não fui eu que pedi Se teu conselho fosse bom tu vendia Eu não quero ouvir Onde foi que eu errei Não foi assim que eu quis Infelizmente foi em você que eu me espelhei Hei! Cadê? Me devolve a inocência que atirei No quintal lá fora, plantei teu medo É, fui eu Quem ficou na casa vazia Você tirou suas tralhas, agora tira... Mais fácil julgar Do que ter que olhar Pras próprias mentiras Mas agora chega Não sou ovelha negra Nem qualquer menina Me diz pra que que eu vou ser O que esperas de mim Eu não sou sua mão Não te carreguei na minha barriga Agora preste atenção Minha vez de falar Aprendi a dizer não Já chegou a hora de me libertar Hei! Não dá! Esse papo de faça como eu Sempre digo nunca faça o que eu faço É, doeu Teu olhar roubou o que era meu Tuas palavras ecoam no meu destino Mais fácil julgar E acreditar Nas próprias mentiras Tentar esconder Pra não ter que ver Onde dói a ferida da vida Hei! Pra quê? Você me fez acreditar Que eu era a princesinha do teu castelo É, não dá Pra esperar de um homem que não cresceu Pois alguém também te feriu de jeito" E FIM.FINALMENTE.

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