quarta-feira, setembro 29, 2004

Problemas de comunicação Sabe quando você fala, fala fala e as pessoas entendem tudo errado.Pois é, ultimamente isso tem acontecido bastante.Mas o mais absurdo é que as pessoas só não me entendem quando eu estou escrevendo.Inacreditável, elas percebem ou imaginam sentimentos que simplesmente não existem nas coisas que eu escrevo no MSN ou no ICQ.Alguém pode me explicar como isso é possível?É só comigo que isso acontece?Já terminei um relacionamento por causa de MSN , e da interpretação que a pessoa fazia daquilo que eu escrevia, a vida foi se tornando um inferno graças ao MSN e a pessoa chegou a conclusão de que seria "impossível a convivência porque nós brigamos demais ". COMO ASSIM O_o.Achei que ele fosse louco mas acho que a doida sou eu. Ou as pessoas me enxergam dessa forma, agressiva, competitiva, intolerante, que só minha vontade deve prevalecer, ou sou eu que não consigo me expressar mesmo.Será?Se for abandono o mundo virtual porque definitivamente sou um fracasso.Daqui pra frente só telefone ou e-mail.Parei com as drogas. Surgem umas entrelinhas que não sei de onde vem, estou falando isso porque acabou de acontecer de novo, com outra pessoa , mas que de novo tentou me LER nas coisas que eu escrevo e claro a interpretação foi totalmente absurda, e eu não vou tentar me explicar por nada que as pessoas entendem errado nunca mais. 1° porque não funciona e as pessoas acreditam naquilo que elas querem e parece que o que elas pensam de mim é que eu sou uma falsa, ou melhor uma atriz (pelo menos fazem com que eu me sinta assim ). 2° só gera mais briga, ou melhor dizendo uma briga de verdade , e magoazinhas e como eu já passei por isso posso afirmar que não quero de novo , 3° simplesmente porque cansa e me faz mal. Vou encarar apenas que sou péssima no MSN. Não entendia muito bem pra que serviam as carinhas de emoções , os tais emoticons, achava aquele negocio fofinho porém inútil, mas agora entendo perfeitamente. Mas chega , não vou mais falar sobre isso. Recebi ontem um mail da tia Tereza (lembram dela?a psicóloga) sobre uma palestra sobre TBH. Eu não fui , e nem vou voltar a ir nela porque estou ótima, mas como o e-mail chegou não custava nada ler , nessa de ler decidi saber mais sobre o assunto, saber como estão as pessoas que fizeram o tratamento comigo e acabei descobrindo que tem muito mais gente com TBH do que eu posso imaginar.E cada um dá uma dica de cura diferente , embora a maioria das pessoas nem acredite que seja uma doença ou algo pra se preocupar.Mas também tem gente que tem as alterações de humor num estado normal, que é impossível não tê-las.Acho que estou neste nível agora, o de ter alterações normais, mas que graças a tia Tereza são controladas de tal forma que nem eu mesmo posso acreditar.Sendo assim , voltar a tia Tereza, never more, mas ler o que ela escreve até faz bem. Nessas acabei lendo diversos blogs , de gente que tem ou teve o mesmo problema e que estão vivendo e vi que a maioria usa o blog exatamente pra isso, pra por pra fora aquilo que esta corroendo por dentro, e vi que em sua grande maioria conseguem ser mais sinceros e transparentes consigo mesmo e bem mais corajosos do que eu pra escrever sobre isso, eu nunca escrevi, e nem falei para os alheios, derepente se tivesse dito muita coisa teria caminhado de forma diferente na minha vida (não que eu me arrependa). Agradeço muito por não estar na mesma situação de alguns, e torço por eles, e fico muito feliz por quem está feliz e saltitante assim como eu, que acho que estou no melhor momento de toda a minha vida. E não adianta esconder aquilo que a gente é ( ou o que a gente está no momento), se bem que quando a gente é transparente parece falso...ai já não sei, que mundo paradoxal. Eu estou de dieta e meu cérebro não está bem , eu precisava muito de um naco de pão pra voltar a funcionar normalmente , mas é só até 08/11 .Mas o Médico disse "NADA DE PÃO, NADA DE AÇÚCAR, NADA DE BEBIDA ALCOÓLICA OU COM GÁS E DE RESTO PODE TUDO EM PEQUENAS QUANTIDADES" e esfregou a suástica nazista na manga do casaco.Humpf pode tudo, o que restou pra mim?

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