segunda-feira, julho 17, 2006

Quando ele sorri

Agora sim, a correria está diminuindo. Porque aqui corremos para tudo. Pedro correu tanto que quase nasceu aqui em casa mesmo, enquanto eu aspirava o tapete da sala. È 1:15 da manhã e eu estou me preparando para a maratona do bebê, isso porque ele trocou o dia pela noite , então nós trocamos também e vamos ver um filme daqui a pouco. Pedro é tudo de bom, tão bonzinho e com caretas engraçadas. Jamais poderia imaginar o tamanho do amor que eu sentiria por ele, eu já amava quando ele estava na barriga, mas ter ele nos meus braços é algo inexplicável. Uma benção. Quando ele sorri eu tenho vontade de chorar, por mim passaria os dias com ele no colo, só olhando. Ele está com 20 dias, e já tem uma carinha de moleque. Às vezes passo horas imaginando ele já um pouquinho maior, e as coisas que eu vou sentir para cada conquista, alegria, decepção que ele tiver na vida. Ele já descobriu a tv, e as próprias mãos, sabe que gritando um pouco será prontamente atendido no que quiser, já faz barulhinhos ritmados que lembram muito uma musica qualquer, e para cada coisinha pequena destas eu só falto soltar fogos e por faixas na frente de casa para comentar o grande feito. Logo eu tinha pavor de bebês por achar todos muito molinhos e com o umbigo por demais asqueroso. Eu que nunca tinha visto nem segurado um recém-nascido, sou a maior entusiasta da idéia de ter muitos filhos. Um dia vi num filme uma senhora dizer que tinha ido morar num lugar muito distante de sua família, e para compensar a solidão ela foi tendo muitos filhos. Eu pensei em fazer o mesmo para compensar a solidão, agora já penso nesta hipótese dos muitos filhos por prazer mesmo, porque é muito bom ser mãe.

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